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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Empreender e porque


Resenha do Livro: Empreendedorismo (debates em administração) Marcelo Marinho Aidar-São Paulo – Thomson learning 2007.Capítulos 1 e 2.O autor nos lembra através de dados e material direto, do que se trata e onde nasceu no Brasil a era do empreendedor. Vários foram os motivos para que se tornasse realidade a urgência do ato de empreender, Tornar útil um produto descartado por estar obsoleto introduzindo inovações trazer vida, produzindoE atendendo a um público esquecido pelas grandes empresas.Cita nomes importantes do século XIX, Irineu Evangelista de Souza (visconde de mauá) e as características imprescindíveis para que esses empreendedores colocassem em prática um novo modelo de negócios, aproveitando o momento econômico, antevendo,com capacidade de mensurar e explorar oportunidades de forma pioneira.Transformar problemas em brechas para a inserção de idéias cita o exemplo de Samuel Klein, casas bahia, que buscou atender um público na época desprezado por outros empresários do Ramo. Ainda Constantino Junior, Gol empresa aérea, apostando em preço baixo para as viagens aéreas.Ponto de partida do debate do livro, década de 90, onde a implementação e introdução, apoio logístico, material técnico para a criação das micro e pequenas empresas.Dados: em 2002 as MPEs representavam 99,2 % do número total de empresas formais, 57,2 % empregos totais e 26,0 % da massa salarial ( Sebrae-SP,2006)Quando esses números e estatísticas nos chamam a atenção que esses pequenos empresários aproveitam esse nicho que exige geralmente capital relativamente mais baixo, tecnologia de fácil acesso e já que 43 % dessas empresas são no ramo de comércio e serviços, levando-nos a mensurar que esses micros e pequenos empresários que na sua maioria possuem ensino fundamental e médio, nos leva de volta e ao topo de nossa análise:O empreendedorismo está inserido em relação ao mercado, entre a necessidade e a oportunidade, ainda revelando que necessário se faz para a sustentabilidade e desenvolvimento econômico brasileiro a criação de novos negócios, produtos e processos, potencializando seu crescimento em rede.Existe um estudo internacional da Babson College( estados Unidos) e Londos Business School ( Inglaterra ) no intuito de conhecer o grau de empreendedorismo de cada país. Esse estudo envolveu 40 países de todos os continentes e variados graus de desenvolvimento. O Brasil desde 2000 faz parte desse estudo e permanecia até 2005 entre os 10 países com maior nível de atividade empreendedora. O estudo deixa evidente que no Brasil essa prática é mais movida pela necessidade, e falta de oportunidade no mercado de trabalho, inclusive para os jovens recém-formados e mulheres, que chegaram a atingir 40 % de participação nesses novos negócios. Ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), que tem como objetivo apoiar e aprofundar o conhecimento das questões relacionadas ao empreendedorismo, preocupa a mortalidade incipiente dessas empresas brasileiras que encerram suas atividades antes do 5° ano de existência. Alguns dos motivos são de ordem externa e interna, o acontecimento externo interfere no meio ambiente da empresa e está fora do seu controle, o motivo interno é o ponto fraco dessas empresas como adequação ao mercado que muda constantemente.
Matéria do site: empresasefinancas.hsw.uol.com.br/micro-e-pequenas-empresas-no-brasil2.htm.


Como funcionam as micro e pequenas empresas: Elas são 99,2% das empresas brasileiras. Empregam cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do País, mas respondem por apenas 20% do Produto Interno Bruto brasileiro. Em 2005, eram cerca de 5 milhões de empresas com esse perfil no Brasil. Lá estão o padeiro, o cabeleireiro, o consultor de informática, o advogado, o contador, a costureira, o consltor econômico ou o dono da pousada.
Essenciais para a economia brasileira, as micro e pequenas empresas (MPEs) têm sido cada vez mais alvo de políticas específicas para facilitar sua sobrevivência, como, por exemplo, a Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas, que cria facilidades tributárias como o Super Simples. As medidas, que vêm de encontro à constatação que boa parte das MPEs morrem prematuramente, têm surtido efeito: 78% dos empreendimentos abertos no período de 2003 a 2005 permaneceram no mercado, segundo pesquisa realizada em agosto de 2007 (o índice anterior era 50,6%). Essa política também espera tirar uma série de empreendedores da informalidade no Brasil. Conheça, então, como funciona a micro ou pequena empresa no Brasil. Quem são as micro e pequenas empresas há limitações básicas para que uma empresa seja considerada uma micro ou pequena empresa no Brasil e, como conseqüência possibilidade de aproveitar algumas vantagens desse status como, por exemplo, a inclusão no Super Simples. Atualmente, há pelo menos três definições utilizadas para limitar o que seria uma pequena ou micro empresa. A definição, mais comum e mais utilizada, é a que está na Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas. De acordo com essa lei, que foi promulgada em dezembro de 2006, as micro empresas são as que possuem um faturamento anual de, no máximo, R$ 240 mil por ano. As pequenas devem faturar entre R$ 240.000,01 e R$ 2,4 milhões anualmente para ser enquadradas.Outra definição vem do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A entidade limita as micro às que empregam até nove pessoas no caso do comércio e serviços, ou até 19, no caso dos setores industrial ou de construção. Já as pequenas são definidas como as que empregam de 10 a 49 pessoas, no caso de comércio e serviços, e 20 a 99 pessoas, no caso de indústria e empresas de construção. Já órgãos federais como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) têm outro parâmetro para a concessão de créditos. Nessa instituição de fomento, uma microempresa deve ter receita bruta anual de até R$ 1,2 milhão; as pequenas empresas, superior a R$ 1,2 milhão e inferior a R$ 10,5 milhões.Os parâmetros do BNDES foram estabelecidos em cima dos parâmetros de criação do Mercosul. Com a nova lei, os limites, a princípio, não devem mudar, mas haverá adequações estatísticas, segundo o BNDES. Além da definição legal das Micro e Pequenas Empresas (MPE), é importante ter em mente qual o perfil desse micro ou pequeno empresário, que é cada vez mais importante na estrutura capitalista atual. Genericamente, seu nome é o empreendedor.O empreendedorismoO tema do empreendedorismo não é novo na teoria econômica. Analisando as tradicionais formas de capitalismo do século 19 e início do século 20, o economista tcheco Joseph Schumpeter foi o primeiro a levar a sério a força de vontade individual como propulsora de uma economia sofisticada como a do capitalismo moderno, onde fatores estruturais também influenciam.Em 1949, Schumpeter definia o empreendedor como “aquele que destrói a ordem econômica existente através da introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização, ou pela exploração de novos recursos ou materiais”. Esse capitalista “de vanguarda”, o empreendedor, está no projeto idealizado para as micro e pequenas empresas não só no Brasil, mas no mundo todo. França, Inglaterra, Estados Unidos e Israel são alguns dos países que têm criado políticas públicas para incentivar esse tipo de trabalho.Como o empreendedorismo é um dos temas importantes da atualidade, há milhares de definições para o empreendedor. Um resumo dos vários conceitos caracteriza o empreendedor como uma pessoa:que antecipa tendênciastrabalha com vigor e paixãotem senso de liderançatem senso de negociaçãosabe dividir tarefas e idéiasLonge de ser um dom divino, boa parte dessas características podem ser adquiridas com treinamento e desenvolvimento pessoal. Aliás, nenhum microempresário nasce sabendo das coisas e sua experiência profissional anterior é fundamental para torná-lo um bom empreendedor. No artigo sobre idéias de negócios, há alguns pontos para que você possa avaliar qual o caminho para ser o dono do seu próprio negócio e um bom empreendedor. Outra opção para quem quer ter próprio negócio é optar por uma franquia. Mesmo que não seja necessariamente uma idéia exclusiva do empresário, as características do bom empreendedor caem como uma luva para quem quer assumir o desafio de ter uma franquia.empresasefinancas.hsw.uol.com.br/micro-e-pequenas-empresas-no-brasil2.htmResumo do Livro:Em resumo o autor ressalta alguns pioneiros no empreendedorismo, e nos remete ao final do século passado, ligando o fato de empreender com inovação, criatividade e idéias de novos negócios, ou melhoria desses, podendo vir de oportunidades e necessidades.Demonstra através de números que além de grandes empresas que se formaram através idéias pioneiras e atitudes visionárias, citando o exemplo das Casas Bahiae Gol Empresas Aéreas dos empresários Samuel Klein e Constantino Júnior.Inclui no debate a implementação das Micro e Pequenas Empresas e sua importância e representatividade no mercado de trabalho e inserção de vagas preenchendo uma lacuna gerada pela falta de oportunidade principalmente para os jovens e mulheres que representam 40% dessa participação.Cita o SEBRAE, como principal apoio tecno e operacional, e as principais dificuldades dessas MPEs.
Análise crítica: A matéria do site, nos introduz através de números, demonstrando a importância das MPEs, tendo em vista a dificuldade e carência de colocação no mercado e o empreendedorismo como necessidades para inserção nesse mercado, o que muitas vezes demonstram com clareza que certas “inovações” já não são tão importante no que tange à introdução de novas idéias e atendimento a demandas ou carências reais, muitas vezes maquiando velhas inserções demonstram a essencialidade para a economia brasileira e sendo alvo de políticas específicas para facilitar a sobrevivência citando a Lei Geral Para Micro e Pequenas Empresas, como Super Simples, corroborando a citação do Livro com a necessidade de criação de facilidades fiscais para a sobrevivência dessas micro e pequenas empresas.
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Gilcéa Trindade Turma 10