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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Expandir é o Desafio!



Referência bibliográfica:
( AIDAR, Marcelo Marinho,
Empreendedorismo em debate. Editora Thomson Learning,
São Paulo. Resenha dos capítulos VII e VIII,
págs: 97 a 139 ).
Após entender os desafios, focalizar o nicho, elencar estratégias, planejar o modelo de um novo negócio bem como buscar o financiamento, desenharemos as questões que tratam das decisões deste empreendedor na fase de expansão.
Nesse momento será ainda mais necessário o aprimoramento do gestor, capacitando-o para a atuação mais sistemática e ordenada.
Muitas vezes o gestor toma a decisão errada, focando a boa aceitação de seu negócio em determinada região desprezando outras variáveis, ( exemplo abaixo ) , tendo como melhor decisão voltar ao projeto anterior, não significando que esse empresário não persista com a idéia de expansão.
Lojas Zema: Após expansão mal sucedida , dos litorais paulistas para os grandes Shoppings, retorna ao seu nicho original, expandindo o serviço ao público original.
( Crescer para dentro ) Franquias:
Franquia é a opção estratégica para o novo empreendedor, ao ingressar no mercado com uma marca evitando despesas, investindo em um mercado que já conhece a resposta de seu consumidor.
Para o empreendedor a estratégia é expandir a cobertura em diferentes cidades com consumidores diferentes, alargando o poder de entrada no mercado de sua marca. A GM também também alargou sua rede de ponto de vendas ainda no início do século XX.
Ex: Singer, nos EUA, uma das mais importantes e pioneiras outorgantes deste tipo de licença, onde o empreendedor interessado na revenda de seus produtos e uso de sua marca era preparado para essa atividade. A GM também também alargou sua rede de ponto de vendas ainda no início do século XX utilizando o sistema de franquias. Os Estados Unidos viu então o surgimento dessa forma de oportunidade de expansão de negócios em muitas atividades. A grande explosão se deu contudo com o término da 2ª Guerra Mundial.No Brasil esta experiência também já rende seus números positivos. Esse casamento movimenta cerca de R$ 500 bilhões anualmente, e gera cerca de de 10 milhões de empregos diretos.
Esse mercado vem crescendo, sendo seus setores mais expressivos nas categorias alimentação, esporte, lazer, entre outros.
Estatística: ABF, 2007.
Vantagens:
Expansão do nome da marca.
Abrangência e poder de negociação junto aos fornecedores.
Criação de barreiras para a concorrência.
Gestão a distância.
Divisão de responsabilidades financeiras.
Segurança de longo prazo para ambos os envolvidos.
Desvantagens:
Royalties
Taxas de franquias.
Menor independência.
Restrições para o crescimento ( p/ franqueado ).

REDE DE EMPRESAS E ESTRATÉGIAS COOPERATIVAS
As Empresas podem se beneficiar com outras, baseando suas estratégias ou unindo suas competências com outras, melhorando seu poder de compra e oferecendo soluções tecnológicas conjuntas.
Consórcio horizontalizado.
Empresas atuam na mesma atividade que se associam, situando-se em uma mesma cadeia de valor através de acordos de cooperação.
Este livro aborda mecanismos de cooperação empresarial e de desenvolvimento regional, enfatizando que, num mundo globalizado e altamente competitivo como o atual, só o associativismo e a união serão o caminho para as pequenas e médias empresas conseguirem força competitiva.
Muitos exemplos poderão ilustrar essa conclusão, e muitas formas de equilíbrar força e un
ir estratégias mesmo entre empresas que têm em seu elenco de produtos.
O autor cita como exemplo de cooperação a formação do Consórcio Batata Típica da Bologna. O próprio consórcio é o administrador da marca sendo responsável pelo marketing, investimentos em tecnologia, além de outras responsabilidades diretas.
No sentido vertical cita a formação de consórcios, onde a fabricação de determinado componente industrializado partirá de uma empresa desse consórcio, e outras em outra parte dessa cadeia produtiva darão continuidade à fabricação do componente até a fase final de montagem, e ou assistência técnica.

Arranjos Produtivos locais:

Também são de importância relacão com o Empreendedorismo. São aglomeração d
e empresas que estão localizados em um mesmo território, e através de articulações se vinculam interagindo e cooperando, bem como aprendendo entre si, formando entre si e outros atores neste contexto associações empresariais, de crédito, ensino, pesquisa etc.


GESTÃO DAS EMPRESAS FAMILIARES: Assunto de abordagem antiga, que atualmente ganha nova temática e discussão efetiva como formas de governança e empreendedorismo. O motivo dessa formação desde as capitanias hereditárias, origem das primeiras empresas familiares, até famosas empresas multinacionais. Ex: Loreal, Lego, Fiat, etc, são diversos porém sempre de impacto na economia do mundo.


MATÉRIA DO SITE: http://www.sebrae.com.br
http://www.g1.globo.com/noticias/negocios
http://revistaensinosuperior.uol.com.br
Os sites pesquisados referenciam como principal parceiro das Pequenas e Médias empresas o SEBRAE, que atende desde a fase em que os negócios vão expandir onde a visão do gestor será vital para focalizar desde a melhor estratégia, até a melhor maneira de investir o produto desse crescimento.
As franquias também merecem um tratamento detalhado para o entendimento de suas vantagens e desvantagens.
A gestão familiar é abordada por especialistas, como Werner Bernholdt ( doutor PhD em psicologia das organizações-Universidade de Barcelona, economista pela Universidade Mackenzie-São Paulo) um dos maiores especialistas brasileiros em governança corporativa, autor do livro Governança na Empresa Familiar (Editora Bookman). Sua carreira é marcada por diversos trabalhos que abordam características específicas desse tipo de gestão muito presente principalmente no Brasil, em entrevistas completas com citação dos principais problemas dessas empresas.
O livro Empreendedorismo em Debate, é uma das alavancas para a o empreendedor e administrador, no início de um novo negócio. Pincelando e detalhando quando necessário com boas abordagens e lista de sites indispensáveis, propostas de estudo e lista de decisões.
As matérias pesquisadas em outros veículos corroboram em sua totalidade com as premissas em que se basea o autor.
São instruções lógicas e de relevância que nortearão esses candidatos ao modelo de um novo projeto.
Sérgio Diniz e Milton Bando, fazem parte do staff de consultores que fazem palestras para todo o Brasil, falando sobre o empreendedorismo em todas as suas fases. No site do SEBRAE, encontraremos também vídeos e notícias online.
"Muitas empresas são dinâmicas e procuram crescer de forma dinâmica, porém apenas 10% dessas alcançam um nível sustentável e lucrativo que são definidos como 5,5 % de receita real e de crescimento dos lucros.."Chris Zook, diretor de estratégia global da Consultoria Bain & Co..

A renovação da empresa será marcada pelo ciclo que mensura a vantagem competitiva, foco no negóco principal, expansão em novos mercados, ou aumento do elenco de produtos e finalmente e mais difícil decisão será a escolha dos novos rumos da empresa, é nessa viagem que o empreendedor contará como principal aliado os parceiros acima citados.






terça-feira, 4 de novembro de 2008

Planejamento e Financiamento


Referência bibliográfica do livro: ( AIDAR, Marcelo Marinho. Empreendedorismo em debate. São Paulo: Editora Thomson Learning, 2007)
Resenha dos capítulos V a VI ( pág. 71 a 93)
Neste ponto o autor detalha as etapas de planejamento a longo prazo, onde os empreendedores demonstrarâo em sua maioria resistência aceitar a evidência da necessidade de traçar um plano de negócios, já que em geral terão dificuldades de compreender o que verdadeiramente estará em jôgo e que determinará o sucesso ao longo prazo de suas idéias do propósito do negócio a ser implementado, por não conhecimento de mercado ou ceticismo a maioria escolhe o começo sem um planejamento, mesmo que posteriormente conclua que esse o teria ajudado a economizar tempo e dinheiro para ajustar imprevistos. Por entender esta imprevisibilidade, desconsidera ou ignora essa elaboração ou planejamento, colocando em risco esse empreendimento por falta de estruturação, definição de metas e estratégias.
Perry, 2001, realizou estudo que buscou identificar a relação entre pequenas empresas, planejamento de negócios e período de sobrevivência dessas, além da conclusão de que elas não têm hábito de planejar, salienta portanto que deve haver muito cuidado para tomar conclusões definivas desse estudo, por haverem outras variáveis a serem consideradas.
O plano de negócios é com certeza a ferramenta definitiva e dinâmica de reflexão e aperfeiçoamento, vindo atender às partes envolvidas e interessadas que são os empreendedores, acionistas, gestores que basearão suas decisões nesta janela de definições.
O plano de negócios também será ponto de referência que ajudará esse empreendimento quando da necessidade do levantamento de financiamento, o que quase sempre ocorre nos casos das empresas que almejam alavancar suas operações, objetivando lucros maiores para proprietários e investidores.
Existem softwares disponíveis para apoio à construção e gerenciamento desses planos.
Esse planejamento deverá integrar seus diversos aspectos.

Plano de produtos e serviços.


Plano de marketing


Plano gerencial


Plano operacional


Plano financeiro

Plano jurídico





O MakeMoney é um dos melhores softwares brasileiros de ajuda para elaboração de plano de negócios, e pode ser obtido no site http://www.starta.com.br/.
O financiamento de um negócio basear-se-á em duas fontes que são dívidas( obrigações ) e patrimônio liquido. Essas obrigações poderão ser de curto prazo que geralmente tem o período de 1 ano e são obtidos junto a fornecedores, do passivo junto a trabalhadores ou de outra fonte de financiamento.
As dívidas de longo prazo incluirá os Bancos e empreendimentos, como compra de máqunas, equipamentos etc.
Não será tarefa fácil contudo estimar a quantia necessária para um novo empreendimento, existindo outras perguntas importantes, como quando e para qual finalidade esses recursos serão necessários.
Compreendendo a necessidade dos ativos para cada tipo de empresa, estimaremos também a importância da liquidez, levando em conta o capital de giro que deverá ser proporcional ao investimento realizado, mensurando o equilíbrio e minimização de gastos iniciais.
(Lembrando: Liquidez=Ativo circulante/passivo circulante.)

Ciclo de vida de financiamento de um novo negócio:
O ciclo de vida de um negócio nessa fase será muito variável, levando em conta cada empreendimento e cada perspectiva de crescimento, sendo nessa fase pré inicial da empresa, imprescindível a figura dos angels ( incubadoras, amigos e família ), que serão os primeiros financiadores.
"Lembrando: incubadora funciona como maternidade, é responsável por manter vivo e incentivar o crescimento da empresa que nasce ainda debilitada. A incubadora é uma espécie de chocadeira, uma ferramenta eficaz para ajudar microempresas ou pessoas empreendedoras que precisam de assistência para desenvolver o negócio.
Crédito: HowStuffWorks/
."
A fase final é chamada de maturidade, quando da estabilização da empresa e os lucros começam a ser realizados, iniciando a emissão de papéis nas bolsas de valores, essa é a maneira mais comum dessa empresa iniciar sua nova fase de expansão, e onde esses primeiros financiadores podem sair do negócio recuperando seus primeiros investimentos.
Caberá ao admistrador a medida do crescimento dessa empresa visualizar novas formas de financiamento, de acordo com as novas perspectivas.
Ilustrando:
A eBay é o nome de uma empresa de comércio eletrônico fundada nos Estados Unidos, em Setembro de 1995, por Pierre Omydiar. Atualmente é o maior e mais popular site do mundo em venda e compra de bens, sendo considerado o pioneiro neste tipo de trabalho.
( fonte: wikipedia )


MATÉRIA PESQUISADA DO SITE: www.fiesp.com.br,
na versão simplicada do site www.pedeverba.com.br
Ajuda o novo empreendedor no planejamento.
Foto: Sergio Bernardo é consultor em ações estratégicas de governo e marketing político. Palestrante sobre esses temas, aos quais acrescenta o empreendedorismo. Criador do site www.pedeverba.com.br.

CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
: Finalidade do negócio, sintetizando o tipo de empreendimento, habilitando-se a identificar as ameaças e oportunidades.
LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO: Análise dos pontos potencias, classificando pelo grau de importância, verificando vantagens e desvantagens do local a ser implantada.
DEFINIÇÃO DE LAYOUT: Um bom arranjo físico, será de vital importância para a conquista de um bom nível de produtividade, ex: facilidade de localização de ítens por parte do cliente, ou definição da alocação de materiais, gôndolas, vitrines etc, viabilidade operacional.
QUAL É SEU MERCADO POTENCIAL? Identificando público e fornecedores, avaliando forma e prazo de pagamentos, além da disponibilidade de fornecimento, estudar a concorrência.
VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA: Estimando necessidade financeira inicial, capacidade de funcionamento no primeiro ano, evitar o desperdício, considerando sazonalidade local, quantificar números e outras variáveis, além do capital necessário para a implementação da empresa. Também cita os "angels" como são chamado os primeiros investidores dessa empresa, a família, amigos e a própria economia pessoal.

Análise crítica:

A matéria do site detalha as etapas para a implementação do novo negócio, orientando desde a importância da procura de orientação jurídica e adequação do tipo de regime tributario, até a fase de expansão e das mudanças das decisões a serem tomadas. Assim como o autor, destaca cada etapa e sua importância, procurando identificar os acertos e erros bem como vantagens e desvantagens, desde a escolha da localização, escolha de fornecedores e público-alvo a ser atingido.O site e o autor disponibilizam links de ajuda e ensina ao empreendedor principiante na mensuração dos números e variáveis a serem consideradas. Destacam a dificuldade inicial e a importância para públicos interno e externo do conhecimento do planejamento negocial, que servirá desde o levantamento de financiamento, a escolha do layout, canal facilitador de operações e viabilidade no atendimento aos clientes.

Gilcéa Trindade T. 10



domingo, 2 de novembro de 2008

Identificação,Definição, Estratégias,Oportunidades


Referência Bibliográfica do Livro ( Aidar, Marcelo Marinho. Empreendimentos em debate.São Paulo: Editora Thomson Learning,2007)
Resenha dos capítulos III e IV (pags 30 a 48)

Identificação, Definição, Conceituação:
Estratégias, Oportunidades e Modelos de Negócios.
A capacidade de discernir sua área de atuação em consonância com o conhecimento do mercado em que quer ingressar, levando em conta todas as etapas e a realização de pesquisas, onde as ferramentas utilizadas serão o estopim que viabilizarão a durabilidade desse negócio. Saberemos que a maioria dos negócios não estabelecem raízes por não oferecerem inovações verdadeiras esperadas pelos consumidores.
Algumas ferramentas necessárias são: A consciência da importância para o cliente da criação do valor desse produto, da idéia à operacionalização deste, que muitas vezes pode não ser novo, porém inovador.
Quando o empreendedor opta por um produto de aceitação conhecida, ensejando modificar algo, sem que isso preencha lacunas ou não crie nenhuma nova oportunidade que facilite ou acrescente nenhuma expectativa, esse negócio tem o tempo de vida limitado, portanto as idéias e as oportunidades, serão os pilares desde que seja de conhecimento deste empreendedor seu nicho de atuação.
Alguns novos empreendedores ao temer compartilhar suas idéias, muitas vezes deixam de procurar parcerias importantes para a viabilização e operacionalização destes, perdendo muitas vezes o tempo certo desta implementação, sendo prejudicado pela falta de ousadia e refém do próprio temor ao risco. Sendo portanto detentor da idéia, mas incapaz de colocá-la em prática, sejam por motivos operacionais ou falta do capital inicial necessário para iniciar a seara, concluindo portanto que a idéia sem a capacidade da criação do valor na prática para o cliente provará que a inovação sem a oportunidade do negócio, que atendera às necessidades de um determinado público, deixará a idéia sem valor. Máxima: A inovação não está na idéia, mas na colocação do negócio diante da oportunidade.
Quando falamos em ferramentas, estamos falando do levantamento por parte desse empreendedor das principais peças para o fortalecimento e durabilidade desse empreendimento, quais sejam:
1) Idéias vindo de encontro às oportunidades e sua competência.
2) A identificação dos concorrentes. A análise de tendências, sem seguir modismos.
3) A durabilidade do produto que é objeto da entrada no novo mercado.
4) As mudanças econômicas e das regulamentações do cenário econômico.
5) Levantamento das prioridades, quantificação e levantamento das informações secundárias.
6) Caracterização do diferencial do produto a ser oferecido.
7) Conhecimento das novas ferramentas tecnológicas.
8) Como identificar na janela de oportunidades a transitoriedade dos gostos da população.
9) Conveniência para o público carente.
10) Esgotar fontes de informações secundárias.

A Internet facilita esse levantamento, assim como do mercado e da concorrência disponibilizando os sites abaixo:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
www.ibge.gov.br
Sistema Estadual de Análise de Dados - Fundação Seade
www.seade.gov.br
Site Oficial do Governo Federal
www.brasil.gov.br
Ministério da Ciência e Tecnologia
www.mct.gov.br
Instituto Nacional da Propriedade Intelectual
www.inpi.gov.br
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas/ Sebrae
www.sebrae.com.br


Matéria do site: http://empreendedor.uol.com.br
Seção Minha Empresa Detalhes & códigos.

A matéria detalha todas as etapas para a identificação da idéia de um bom negócio.
Exemplifica com histórias que obtiveram sucesso e porque.
A escolha do melhor negócio, levando em conta cada passo, desde a escolha do bairro, características do mercado, o que é o apropriado para cada empreendedor, valor do investimento, disponibilidade da tecnologia.
Segundo esclarecimento do Professor Rogério Chèr, autor do livro 'Meu Primeiro Negócio', a escolha do negócicio analisando exclusivamente ser expert em determinado segmento ou produto, leva muitas vezes o empreendedor ao fracasso ao não levar em conta outras perguntas a serem feitas, como poe exemplo? "Existe alguém lá fora interessado nisso?"
O quer dizer que voltamos a falar sobre análise de mercado, oportunidade do negócio e a lacuna deixada por outros empreendedores.
Portanto é indispensável haver mais do que uma idéia, sendo interessante listar opções para futuro aprofundamento da idéia e optar pela melhor ou mais promissora, que valha a pena o risco a ser corrido.
O site disponibiliza um questionário com várias perguntas e ponderações, inclusive incentivando esse candidato a empreendedor a se questionar exaustivamente sobre pontos fundamentais para a implementação da idéia da criação de um novo negócio. Levando a fazer reflexões talvez não mensuradas anteriormente.
Nas diversas etapas a matéria, baseada em dados do Sebrae, disponibiliza dados relevantes, sobre riscos operacionais e de mercado, que determinam o tempo de permanência ou existência dessa empresa para a entrada no mercado competitivo e mutante. A matéria dá conselhos, pertinentes a cada nível de conhecimento, e esses conselhos visam economizar o tempo do empreendedor, identificando potenciais problemas, tendo como fonte de consulta e estudos, o material elaborado pelo IEA ( Instituto de Estudos Avançados ) "Viagem ao mundo do empreendedorismo".
Finalmente e não menos importante cita a importância do estudo das Fontes secundárias, fornecendo dados e citando exemplos.

Análise crítica.
A matéria corrobora com os elementos citados como premissas, para uma análise ampla tendo em vista a expectativa do novo empreendedor, e suas idéias inovadoras em um mercado em constante mudança, tecendo assim como no livro as etapas e os estudos a serem realizados antes da tomada da decisão ou escolha, levando em conta a gama de fatores que levarão a empresa a permanência ou não no contexto escolhido.
O autor resume o básico de conhecimento para esse empreendedor compreender e associar no início das pesquisas, o somar de elementos estratégicos assim como, reunir itens imprescindíveis e inserção desse empreendimento em um mercado economico, levando em conta, fatores e oportunidades.
Cita a importância da análise secundária de mercado como reunir o maior número de dados disponíveis, tendo a Internet como fonte facilitadora nessas pesquisas.
Assim como a matéria, lembra dos riscos, como transitoriedade do gosto popular, bem como tendencia de seguir modismos, ou entrar em um mercado sem realmente trazer nada a acrescentar de novo, estando fadado portanto à morte prematura.
Os autores e artigos se complementam e vêm de encontro aos dados, números e elementos para auxiliar o novo empreendedor.

Gilcéa TrindadePinto Soares T.1o

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Empreender e porque


Resenha do Livro: Empreendedorismo (debates em administração) Marcelo Marinho Aidar-São Paulo – Thomson learning 2007.Capítulos 1 e 2.O autor nos lembra através de dados e material direto, do que se trata e onde nasceu no Brasil a era do empreendedor. Vários foram os motivos para que se tornasse realidade a urgência do ato de empreender, Tornar útil um produto descartado por estar obsoleto introduzindo inovações trazer vida, produzindoE atendendo a um público esquecido pelas grandes empresas.Cita nomes importantes do século XIX, Irineu Evangelista de Souza (visconde de mauá) e as características imprescindíveis para que esses empreendedores colocassem em prática um novo modelo de negócios, aproveitando o momento econômico, antevendo,com capacidade de mensurar e explorar oportunidades de forma pioneira.Transformar problemas em brechas para a inserção de idéias cita o exemplo de Samuel Klein, casas bahia, que buscou atender um público na época desprezado por outros empresários do Ramo. Ainda Constantino Junior, Gol empresa aérea, apostando em preço baixo para as viagens aéreas.Ponto de partida do debate do livro, década de 90, onde a implementação e introdução, apoio logístico, material técnico para a criação das micro e pequenas empresas.Dados: em 2002 as MPEs representavam 99,2 % do número total de empresas formais, 57,2 % empregos totais e 26,0 % da massa salarial ( Sebrae-SP,2006)Quando esses números e estatísticas nos chamam a atenção que esses pequenos empresários aproveitam esse nicho que exige geralmente capital relativamente mais baixo, tecnologia de fácil acesso e já que 43 % dessas empresas são no ramo de comércio e serviços, levando-nos a mensurar que esses micros e pequenos empresários que na sua maioria possuem ensino fundamental e médio, nos leva de volta e ao topo de nossa análise:O empreendedorismo está inserido em relação ao mercado, entre a necessidade e a oportunidade, ainda revelando que necessário se faz para a sustentabilidade e desenvolvimento econômico brasileiro a criação de novos negócios, produtos e processos, potencializando seu crescimento em rede.Existe um estudo internacional da Babson College( estados Unidos) e Londos Business School ( Inglaterra ) no intuito de conhecer o grau de empreendedorismo de cada país. Esse estudo envolveu 40 países de todos os continentes e variados graus de desenvolvimento. O Brasil desde 2000 faz parte desse estudo e permanecia até 2005 entre os 10 países com maior nível de atividade empreendedora. O estudo deixa evidente que no Brasil essa prática é mais movida pela necessidade, e falta de oportunidade no mercado de trabalho, inclusive para os jovens recém-formados e mulheres, que chegaram a atingir 40 % de participação nesses novos negócios. Ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), que tem como objetivo apoiar e aprofundar o conhecimento das questões relacionadas ao empreendedorismo, preocupa a mortalidade incipiente dessas empresas brasileiras que encerram suas atividades antes do 5° ano de existência. Alguns dos motivos são de ordem externa e interna, o acontecimento externo interfere no meio ambiente da empresa e está fora do seu controle, o motivo interno é o ponto fraco dessas empresas como adequação ao mercado que muda constantemente.
Matéria do site: empresasefinancas.hsw.uol.com.br/micro-e-pequenas-empresas-no-brasil2.htm.


Como funcionam as micro e pequenas empresas: Elas são 99,2% das empresas brasileiras. Empregam cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do País, mas respondem por apenas 20% do Produto Interno Bruto brasileiro. Em 2005, eram cerca de 5 milhões de empresas com esse perfil no Brasil. Lá estão o padeiro, o cabeleireiro, o consultor de informática, o advogado, o contador, a costureira, o consltor econômico ou o dono da pousada.
Essenciais para a economia brasileira, as micro e pequenas empresas (MPEs) têm sido cada vez mais alvo de políticas específicas para facilitar sua sobrevivência, como, por exemplo, a Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas, que cria facilidades tributárias como o Super Simples. As medidas, que vêm de encontro à constatação que boa parte das MPEs morrem prematuramente, têm surtido efeito: 78% dos empreendimentos abertos no período de 2003 a 2005 permaneceram no mercado, segundo pesquisa realizada em agosto de 2007 (o índice anterior era 50,6%). Essa política também espera tirar uma série de empreendedores da informalidade no Brasil. Conheça, então, como funciona a micro ou pequena empresa no Brasil. Quem são as micro e pequenas empresas há limitações básicas para que uma empresa seja considerada uma micro ou pequena empresa no Brasil e, como conseqüência possibilidade de aproveitar algumas vantagens desse status como, por exemplo, a inclusão no Super Simples. Atualmente, há pelo menos três definições utilizadas para limitar o que seria uma pequena ou micro empresa. A definição, mais comum e mais utilizada, é a que está na Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas. De acordo com essa lei, que foi promulgada em dezembro de 2006, as micro empresas são as que possuem um faturamento anual de, no máximo, R$ 240 mil por ano. As pequenas devem faturar entre R$ 240.000,01 e R$ 2,4 milhões anualmente para ser enquadradas.Outra definição vem do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A entidade limita as micro às que empregam até nove pessoas no caso do comércio e serviços, ou até 19, no caso dos setores industrial ou de construção. Já as pequenas são definidas como as que empregam de 10 a 49 pessoas, no caso de comércio e serviços, e 20 a 99 pessoas, no caso de indústria e empresas de construção. Já órgãos federais como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) têm outro parâmetro para a concessão de créditos. Nessa instituição de fomento, uma microempresa deve ter receita bruta anual de até R$ 1,2 milhão; as pequenas empresas, superior a R$ 1,2 milhão e inferior a R$ 10,5 milhões.Os parâmetros do BNDES foram estabelecidos em cima dos parâmetros de criação do Mercosul. Com a nova lei, os limites, a princípio, não devem mudar, mas haverá adequações estatísticas, segundo o BNDES. Além da definição legal das Micro e Pequenas Empresas (MPE), é importante ter em mente qual o perfil desse micro ou pequeno empresário, que é cada vez mais importante na estrutura capitalista atual. Genericamente, seu nome é o empreendedor.O empreendedorismoO tema do empreendedorismo não é novo na teoria econômica. Analisando as tradicionais formas de capitalismo do século 19 e início do século 20, o economista tcheco Joseph Schumpeter foi o primeiro a levar a sério a força de vontade individual como propulsora de uma economia sofisticada como a do capitalismo moderno, onde fatores estruturais também influenciam.Em 1949, Schumpeter definia o empreendedor como “aquele que destrói a ordem econômica existente através da introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização, ou pela exploração de novos recursos ou materiais”. Esse capitalista “de vanguarda”, o empreendedor, está no projeto idealizado para as micro e pequenas empresas não só no Brasil, mas no mundo todo. França, Inglaterra, Estados Unidos e Israel são alguns dos países que têm criado políticas públicas para incentivar esse tipo de trabalho.Como o empreendedorismo é um dos temas importantes da atualidade, há milhares de definições para o empreendedor. Um resumo dos vários conceitos caracteriza o empreendedor como uma pessoa:que antecipa tendênciastrabalha com vigor e paixãotem senso de liderançatem senso de negociaçãosabe dividir tarefas e idéiasLonge de ser um dom divino, boa parte dessas características podem ser adquiridas com treinamento e desenvolvimento pessoal. Aliás, nenhum microempresário nasce sabendo das coisas e sua experiência profissional anterior é fundamental para torná-lo um bom empreendedor. No artigo sobre idéias de negócios, há alguns pontos para que você possa avaliar qual o caminho para ser o dono do seu próprio negócio e um bom empreendedor. Outra opção para quem quer ter próprio negócio é optar por uma franquia. Mesmo que não seja necessariamente uma idéia exclusiva do empresário, as características do bom empreendedor caem como uma luva para quem quer assumir o desafio de ter uma franquia.empresasefinancas.hsw.uol.com.br/micro-e-pequenas-empresas-no-brasil2.htmResumo do Livro:Em resumo o autor ressalta alguns pioneiros no empreendedorismo, e nos remete ao final do século passado, ligando o fato de empreender com inovação, criatividade e idéias de novos negócios, ou melhoria desses, podendo vir de oportunidades e necessidades.Demonstra através de números que além de grandes empresas que se formaram através idéias pioneiras e atitudes visionárias, citando o exemplo das Casas Bahiae Gol Empresas Aéreas dos empresários Samuel Klein e Constantino Júnior.Inclui no debate a implementação das Micro e Pequenas Empresas e sua importância e representatividade no mercado de trabalho e inserção de vagas preenchendo uma lacuna gerada pela falta de oportunidade principalmente para os jovens e mulheres que representam 40% dessa participação.Cita o SEBRAE, como principal apoio tecno e operacional, e as principais dificuldades dessas MPEs.
Análise crítica: A matéria do site, nos introduz através de números, demonstrando a importância das MPEs, tendo em vista a dificuldade e carência de colocação no mercado e o empreendedorismo como necessidades para inserção nesse mercado, o que muitas vezes demonstram com clareza que certas “inovações” já não são tão importante no que tange à introdução de novas idéias e atendimento a demandas ou carências reais, muitas vezes maquiando velhas inserções demonstram a essencialidade para a economia brasileira e sendo alvo de políticas específicas para facilitar a sobrevivência citando a Lei Geral Para Micro e Pequenas Empresas, como Super Simples, corroborando a citação do Livro com a necessidade de criação de facilidades fiscais para a sobrevivência dessas micro e pequenas empresas.
Postado por :
Gilcéa Trindade Turma 10